Esse é um blog criado pelos alunos Luciano, José e Antonio para um trabalho de PORTUGUÊS e tem como objetivo trazer varias informações sobre livros e esportes ...
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domingo, 27 de outubro de 2013
Fogo morto- José Lins do Rego
Resumo
Primeira parte: “O mestre José Amaro”
Seleiro renomado da região, Mestre José Amaro vive nas terras pertencentes ao Seu Lula. A dedicação do homem ao ofício consome a saúde, conferindo-lhe um aspecto doentio. Mora inicialmente com a filha Marta, uma solteirona que acaba enlouquecendo, e com a mulher, Sinhá.
José Amaro reside na beira da estrada, localização que favorece o contato com vários personagens que passam pelo caminho. Entre as principais figuras com as quais desenvolve suas conversas estão o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha, de quem se apieda pelo modo como é tratado pelo povo da região; o cego Torquato e Alípio, mensageiros do Capitão Antônio Silvino, cangaceiro temido da região. O mestre admira e respeita o cangaceiro, por considerá-lo o vingador dos pobres e explorados.
Primeira parte: “O mestre José Amaro”
Seleiro renomado da região, Mestre José Amaro vive nas terras pertencentes ao Seu Lula. A dedicação do homem ao ofício consome a saúde, conferindo-lhe um aspecto doentio. Mora inicialmente com a filha Marta, uma solteirona que acaba enlouquecendo, e com a mulher, Sinhá.
José Amaro reside na beira da estrada, localização que favorece o contato com vários personagens que passam pelo caminho. Entre as principais figuras com as quais desenvolve suas conversas estão o Capitão Vitorino Carneiro da Cunha, de quem se apieda pelo modo como é tratado pelo povo da região; o cego Torquato e Alípio, mensageiros do Capitão Antônio Silvino, cangaceiro temido da região. O mestre admira e respeita o cangaceiro, por considerá-lo o vingador dos pobres e explorados.
Em certo momento, Marta tem um forte ataque de convulsão nervosa e José Amaro a espanca no intuito de curá-la. Em virtude de seu semblante doentio e da insônia, que o leva a vagar pelas madrugadas nas ermas estradas da região, José Amaro é amaldiçoado pelo povo, que o acusa de ser um lobisomem. Homem orgulhoso, que sempre se gabava de trabalhar apenas para quem lhe aprouvesse, o mestre se indispõe com o dono da terra em que vivia, de onde acaba sendo expulso.
A tragédia do personagem se completa com a internação da filha, que enlouquece, e com a fuga da mulher, que teme sua figura doentia e vai aos poucos acreditando nas histórias do povo, até enxergar no marido a figura maldita do lobisomem.
Seu fim trágico só será revelado na terceira parte do livro: entregue à própria sorte, José Amaro é preso e humilhado pela tropa do Tenente Maurício, acusado de colaborar com o Capitão Antônio Silvino. Perdido irremediavelmente o orgulho, único bem que possuía, o mestre se suicida.
Segunda parte: “O Engenho do Seu Lula”
Para contar a história do personagem Luís César de Holanda Chacon (Seu Lula), o narrador promove um recuo temporal rumo à época da construção do Engenho de Santa Fé. O fundador do engenho fora o capitão Tomás Cabral de Melo, que chegou à região, um sítio próximo ao engenho Santa Rosa, e criou um dos maiores engenhos do local, conquistando o respeito e a admiração de todos.
Homem sério e trabalhador, o capitão trouxera para a região gado de primeira ordem, escravos e a família. Construído seu imenso patrimônio, faltava a ele uma única realização: casar a filha – que tocava piano e havia estudado no Recife – com um homem digno de sua educação. Rejeitando todos os pretendentes da região, por não terem os requisitos necessários, o capitão começa a se preocupar com a idade da filha e com sua condição de solteira.
É quando chega de Pernambuco o filho de Antônio Chacon, homem de coragem e muito admirado pelo capitão. O nome do rapaz é Luís César de Holanda Chacon. Fino e estudado, é considerado pelo capitão Tomás um ótimo partido para a filha e para suas ambições.
Depois de casado, o capitão percebe que o genro não se interessa pelo trabalho do engenho e passa a considerá-lo um leseira (pessoa tola ou preguiçosa) para os negócios. Após a morte do capitão, essas suspeitas se confirmam. Seu Lula, como passou a ser chamado, mostra-se um senhor de engenho autoritário, que impõe severos castigos aos escravos e lidera sua família e o engenho sem o talento nem o trabalho do capitão Tomás. Dessa forma, o engenho entra em decadência e, após a abolição da escravatura, os escravos debandam e o engenho deixa de produzir açúcar (torna-se “fogo morto”).
Comandando tudo de forma autoritária, Seu Lula proíbe sua filha Neném de namorar um moço de origem humilde e a moça acaba virando motivo de chacota na cidade. Após um ataque epilético, Seu Lula passa a se entregar à religião sob influência do negro Floripes. Por fim, acaba gastando todo o dinheiro que havia recebido de seu sogro como herança. Esta parte do livro se encerra com a famosa frase “Acabara-se o Santa Fé”.
Terceira parte: “O Capitão Vitorino”
Capitão Vitorino é uma personagem que perambula pelas estradas, como um cavaleiro errante, ostentando um poder e uma dignidade que está longe de possuir, sendo uma paródia de Dom Quixote de La Mancha. O capitão vive, assim como Mestre José Amaro e Seu Lula, em uma realidade muito diferente da que tenta aparentar.
Certo dia, o capitão Antônio Silvino invade o engenho Santa Fé após saquear a cidade do Pilar. Ao tentar defender o engenho, Capitão Vitorino é agredido. Porém, ele é salvo com a intervenção de José Paulino. Com a chegada da polícia, todos são presos. Após ser liberado, Vitorino pensa em seguir carreira política na região.
Personagens
Mestre José Amaro: é branco e sente-se orgulhoso por isso. É explorado por seu patrão, mas sabe que não tem outra alternativa. Trabalhador livre, tem coragem e apoio do cangaço.
Seu Lula (Lúis César de Holanda Chacon): preguiçoso e autoritário, acaba perdendo toda a herança que recebeu e arruinando o Engenho Santa Fé. Após perder tudo, refugia-se na religião.
Capitão Vitorino Carneiro da Cunha (Papa-Rabo): é o defensor dos mais pobres e dos oprimidos. Embora plebeu, por ter parentesco com o Coronel José Paulino, diz-se capitão.
Coronel José Paulino: poderoso senhor de engenho.
Sinhá e Marta: respectivamente mulher e filha do Mestre José Amaro.
Amélia: esposa do coronel Lula.
Adriana: esposa do Capitão Vitorino.
Capitão Antônio Silvino: chefe dos jagunços que atemorizam os senhores de engenho e políticos da região, lembra a figura do lendário Lampião.
Tenente Maurício: chefe das tropas do governo, é antagonista do Capitão Antônio Silvino.
Sobre José Lins do Rego
José Lins do Rego nasceu no engenho Corredor, em Pilar (Paraíba), no dia 3 de junho de 1901. Foi criado no engenho de seu avô materno, uma vez que seu pai era muito ausente e ele era órfão de mãe. Formou-se em 1923 na Faculdade de Direito do Recife, Pernambuco. Durante sua época de estudante começou a escrever contos e artigos com temática política, vindo a manter amizade com diversos escritores e intelectuais importantes da época. Dentre eles, destaca-se o sociólogo e escritor Gilberto Freyre, uma de suas maiores influências.
Casa-se em 1924 com Philomena Massa, com quem terá três filhas. No ano seguinte, torna-se promotor público em Minas Gerais, mas transfere-se em 1926 para Maceió (Alagoas). Em Maceió, José Lins do Rego irá conviver com o meio literário formado por Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, Jorge de Lima e outros, vindo a formar sua consciência regionalista. Sua obra de estreia, "Menino de Engenh"o, foi publicada em 1932 e recebeu o prêmio da Fundação Graça Aranha.
Em 1935, muda-se para o Rio de Janeiro, onde passa o restante de sua vida. Em 15 de setembro de 1955 é eleito para a Academia Brasileira de Letras. Dois anos depois, em 12 de setembro de 1957, falece no Rio de Janeiro.
fonte:
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/fogo-morto-resumo-obra-jose-lins-rego-703817.shtml
Casa de Pensão (Aluísio Azevedo)

Amâncio da Silva Bastos e Vasconcelos, rapaz rico e provinciano, abandona o Maranhão e segue de navio para o Rio de Janeiro (à Corte) a fim de se encaminhar nos estudos e na vida. É um provinciano que sonha com os deslumbramentos da Corte. Chega cheio de ilusões e vazio de propósitos de estudar... A mãe fica chorosa e o pai, indiferente, como sempre fora no trato meio distante com o filho. O rapaz tinha que se tornar um homem.Amâncio começa morando em casa do Sr. Campos, amigo do Pai, e, forçado, se matricula na Escola de Medicina. Ia começar agora uma vida livre para compensar o tempo em que viveu escravizado às imposições do pai e do professor, o implacável Pires.Por convite de João Coqueiro, co-proprietário de uma casa de pensão, junto com a sua velhusca mulher Mme. Brizard, muda-se para lá. É tratado com as maiores preferências: os donos da pensão queriam aproveitar o máximo de seu dinheiro e ainda arranjar o seu casamento com Amélia, irmã de Coqueiro (um sujo jogo de baixo interesses, sobretudo de dinheiro). Naquele ambiente, tudo ocorria para fazer explodir a super-sensualidade do maranhense.A casa de pensão era um amontoado de gente, em promiscuidade generalizada, apesar da hipócrita moralidade pregada pelo seu dono: havia miséria física e moral, clara e oculta. Com a chegada de Amâncio, a pensão passou a ser uma arapuca para prender nos seus laços o jovem inexperiente e rico estudante: pegar o seu dinheiro e casá-lo com a irmã do Coqueiro. (Amâncio passara a pagar todas as contas da família).Para alcançar o casamento de Amâncio com Amélia todos os meios eram absolutamente lícitos. Amélia, principalmente quando da doença do rapaz, se desdobrou nos mais íntimos cuidados. Até que se tornou, disfarçadamente, sua amante sempre mantendo as aparências do maior respeito exigido dentro da pensão pelo João Coqueiro... Amélia se oferecia o tempo todo.O pai de Amâncio morre no Maranhão. A mãe chama o filho. Ele pretendo voltar logo que terminem os seus exames de medicina. Era preciso que o filho voltasse para vê-la e ver os negócios que o pai deixara. Mas o rapaz está preso à casa de pensão e à Amélia: esta o ameaça e só permite sua ida ao Maranhão, depois do casamento com ela.Amâncio explicava que precisava muito ir ver a sua mãe necessitada. Mas, Amélia, morrendo de ciúmes dele ir-se embora e conhecer outras mulheres no Maranhão, protestava: ele não iria jamais!Então Amâncio prepara sua viagem às escondidas. Mas, no dia do embarque, um oficial de justiça acompanhado de policiais o prende para apresentação à delegacia e prestação de depoimentos. Amâncio é acusado de sedutor da moça. João Coqueiro prepara tudo: o caso foi entregue ao famigerado Dr. Teles de Moura. Aparecem duas testemunhas contra o rapaz. Começa o enredado processo: uma confusão de mentiras, de fingimentos, de maucaratismo contra o jovem rico e desfrutável para os interesses pecuniários de Mme. Brizard e marido. Há uma ressonância geral na imprensa e, na maioria, os estudantes se colocam ao lado de Amâncio.O senhor Campos prepara-se para ajudar o seu protegido, mas Coqueiro lhe faz chegar às mãos uma carta comprometedora que Amâncio escrevera à sua senhora, D. Hortênsia. (pois Amâncio se envolvia sentimentalmente com as mulheres casadas da pensão, em especial Hortência, esposa de Campos). Campos então se coloca contra quem não soube respeitar nem a sua casa...Amâncio continua preso. Três meses depois de iniciado o processo, Amâncio é absolvido. O rapaz é levado em triunfo para um almoço, no Hotel Paris. Todo mundo olhava com curiosidade e admiração o estudante absolvido. E lhe atiravam flores, Ouviam-se vivas ao estudante e à Liberdade. Os músicos alemães tocaram a Marselhesa. Parecia um carnaval carioca.Em outro plano, Coqueiro, sozinho, via e ouvia tudo. Sua alma estava envenenada de raiva. Quando em casa, sua mulher o acusava de todo o fracasso. As testemunhas reclamavam o pagamento do seu depoimento. Um inferno dentro e fora dele. Chegaram cartas anônimas com as maiores ofensas. Um homem acuado... Tinham-lhe acabado a vida boa.Coqueiro também tinha muita vergonha do que a cidade estava comentando sobre a sua irmã prostituída. Não poderia isso ficar assim.Pegou, na gaveta, o revólver do pai. E pensou em se matar. Carregou a arma. Acertou o cano no ouvido. Não teve coragem. Debaixo da sua janela, gritavam injúrias pela sua covardia e mau caráter... No dia seguinte, de manhã, saiu sinistro. Foi ao Hotel Paris. Bateu no quarto II, onde se encontrava o estudante com a rapariga Jeanete. Esta abriu a porta. Amâncio dormia, depois da festa e da bebedeira, de barriga para cima.Foi então que Coqueiro atirou a queima-roupa em Amâncio. E Amâncio passa a mão no peito, abre os olhos, não vê mais ninguém. Ainda diz uma última palavra: mamãe ... e morre.Coqueiro foi agarrado por um policial, ao fugir. A cidade se enche de comentários. Muitos visitam o necrotério para ver o cadáver de Amâncio. Vendem-se retratos do morto. Um funeral grandioso com a presença de políticos, notícias e necrológicos nos jornais, a cidade toda abalada. A tragédia tomou conta de todos.A opinião pública começa a flutuar, a mudar de posição: afinal, João Coqueiro tinha lavado a honra da irmã...Quando D. Ângela, envelhecida e enlutada, chega ao Rio de Janeiro, se viu no meio da confusão, procurando o filho. Numa vitrine, ela descobriu o retrato do filho na mesa do necrotério, com o tronco nu, o corpo em sangue. Uma legenda: Amâncio de Vasconcelos, assassinado por João Coqueiro, no Hotel Paris...
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
harry potter e as relíquias da morte
Em As Relíquias da Morte a face oculta dos principais personagens é revelada, o que leva o leitor a sentir uma empatia maior por eles, uma vez que seus conflitos e dilemas interiores são semelhantes aos de cada ser. Mesmo entre os próprios Comensais da Morte é possível encontrar por trás das máscaras criaturas mais humanizadas.
O tema que mais se destaca, porém, é o da própria morte. E aqui, ao contrário do que se pode imaginar, a indagação mais importante não é se a autora decidiu ou não matar o protagonista de sua saga, mas sim a sua concepção sobre esta questão delicada e controvertida.
Logo no início do livro o leitor encontra duas epígrafes que deixam claras as idéias de Rowling sobre a morte, que ela vê como uma passagem, um mero despojamento do corpo físico, a viagem mais significativa da alma humana por paisagens que, embora desconhecidas, não configuram o fim de tudo, mas sim um novo começo, a possível cura dos males que não se resolvem nas paragens terrenas. Ou, no caso das criaturas sombrias, uma maldição que se prolonga.
Rowling cria, dentro desta visão, um cenário perturbador, dominado pela presença iminente da morte, que parece se impacientar cada vez mais, exigindo incessantemente seu quinhão de almas, como se revela em uma das histórias extraídas do livro de fábulas Os Contos de Beedles, o Bardo - inserido pela autora neste enredo e posteriormente lançado como uma obra independente -, uma espécie de contos de fadas para bruxos.
Nesta trama, intitulada O Conto dos Três Irmãos, narra-se como surgiu a lenda sobre as Relíquias da Morte, dádivas oferecidas pela própria morte a três irmãos que ousam desafiá-la, com a oculta intenção de colher suas vidas. Esta alegoria só reforça a forma de agir desta coletora de almas, o quanto ela é temida, transformada em tabu, indesejada, porém inevitável.
Neste último livro, Harry e seus amigos seguem atrás das horcruxes, que contêm os fragmentos da alma de Voldemort. Supostamente ele se fragiliza à medida que cada uma delas é destruída. Desta forma, cresceriam as possibilidades de sua derrota. Mas os segredos se multiplicam, assim como as dúvidas do protagonista.
Na trama nada é o que realmente parece ser. Este é o toque de gênio da autora, que a cada passo surpreende mais o leitor, criando assim uma trama inteligente, profunda, de tirar literalmente o fôlego. Suas 590 páginas não intimidam, pois uma vez que se inicia a leitura, é praticamente impossível parar.
Definitivamente J. K. Rowling teceu, ao longo dos bastidores de sua saga, ou nas entrelinhas, como se preferir, mais que uma fábula infanto-juvenil. Um olhar mais atento pode, sem dúvida, encontrar em suas páginas uma séria discussão sobre a alma humana, o destino do Homem, o terrível embate entre luzes e sombras, não só no âmbito externo, mas principalmente no interior do próprio ser, e sobre o definitivo encontro com a Morte.
No final, resta ao leitor, além destas profundas reflexões, as saudades melancólicas dos personagens, que com certeza já entraram para a galeria dos seres fictícios inesquecíveis, para sempre eternizados na memória dos fãs de Harry Potter.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Livro O Último Tiro (One Shot) - Lee Child
Sinopse: Aventura, suspense e um final imprevisível. Essa é a mistura apresentada por Lee Child nos seusbest sellers, publicados em mais de 20 países. O último tiro, lançado anteriormente como Um tiro e considerado um dos melhores livros do autor, chega aos cinemas brasileiros no começo de 2013. O autor é hoje um dos três escritores do gênero policial mais vendidos no mundo.

“Todos os romances com Jack Reacher têm histórias interessantíssimas.” - Stephen King
"Lee Child continua a sua ascensão meteórica e mostra domínio da escrita.” - Michael Connelly
“Os livros de Lee Child têm mais ação do que quaisquer outros títulos do gênero.” - Chicago Tribune
fonte:http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/07/resenha-alerta-final-lee-child.html
Alerta Final
Tradutor: Daniel Estill
EAN: 9788528615982
Gênero: Policial
Páginas: 462
Formato: 16 x 23 cm
Editora: Bertrand
Preço: R$ 49,00
Skoob: clique aqui
Sinopse: Aventura, suspense e um final imprevisível. Essa é a mistura apresentada por Lee Child no seu novo lançamento no Brasil: Alerta Final. Terceiro título com o protagonista Jack Reacher, ex-policial do exército, o livro figurou na lista de mais vendidos do New York Times por várias semanas. O autor é hoje um dos três autores de livro policial mais vendido no mundo.
Mais uma vez, Child acerta ao exibir seu jeito único de escrever: claro, direto e duro. Assim como Jack Reacher. Sem entrelinhas e sem enrolações, cada palavra do livro é um tiro certeiro e imediato.Alerta Final possui cenas marcadas, entradas e saídas definidas, cores, iluminação e até um posicionamento de câmera. Ideal para um roteiro de cinema. As imagens vêm prontas, cadenciadas e com ligações perfeitas entre os capítulos, que servem também como boas e necessárias pausas para que o leitor recupere o fôlego.
Após sua última aventura, Reacher vive solitário no sul da Flórida, cavando piscinas e trabalhando como segurança em uma casa de strip. Quando um investigador particular viaja até a pequena Cidade onde está o ex-militar e começa a perguntar por ele, rapidamente é assassinado por dois desconhecidos. Agora, por mais que queira manter sua vida tranquila, o ex-militar vê-se obrigado a descobrir quem procura por ele e porque não querem que o encontre.
O primeiro filme baseado nos livros de Lee Child estreou nos Estados Unidos em dezembro do ano passado intitulado O Último Tiro e tem como protagonista o ator Tom Cruise.
Depois de algumas leituras fiquei encantada com o gênero policial, então através da parceria da Bertrand tive a oportunidade de conhecer o autor Lee Child, e de encantada passei a viciada, porque realmente o livro Alerta Final é impossível não ficar apaixonada pela narrativa e principalmente pelo personagem Jack Reacher.
Alerta Final é o terceiro livro da série que tem como personagem principal Jack Reacher, e apesar dos livros serem independentes entre si, e não ter começado pelo primeiro livro, senti alguma falta de informações sobre o personagem, vi em alguns comentários, por exemplo, que ele é bastante mulherengo faz um estilo James Bond, porém sem o glamour e a elegância que o agente secreto inglês demonstra, pelo contrário Jack é um cara simples e sem luxo.
Jack Reacher é um ex-soldado, atuou na Polícia do Exército durante um tempo, após liderou a Unidade de Investigações Especiais, mas resolveu dar baixa e vive como andarilho, sem lugar fixo, trabalhando prestando serviços gerais, nesse livro ele é segurando e também limpa piscinas, e intercalando essa vida pacata, ele se mete em algumas confusões, ou por vontade própria ou por estar na hora errada no lugar errado, ou simplesmente porque pedem sua ajuda para resolver alguns problemas.
Nesse livro ele se vê envolvido em uma investigação deixada pelo seu antigo comandante na academia militar, o general Leon Garber. Infelizmente quando Jack vai ao seu encontro, o general tinha falecido recentemente, porém sua filha Jodie o informou o que sabia da investigação do pai.
Jodie Jacob, uma advogada, divorciada porém usa o sobrenome do marido, pode-se dizer que uma antiga paixão de Jack, na época que se conheceram ela tinha 15 anos, e Jack que via o general como um pai, não teve coragem de assumir seus sentimentos, e também por achar que Jodie o encarava com um irmão mais velho, já que na época a diferença de idade representava alguma coisa, ele tinha 25 anos, mas agora Jodie é uma linda mulher e com uma carreira brilhante, o que desperta os sentimentos de Jack.
Quem já leu os demais livros da série de Jack Reacher, comentam que esse livro é o mais romântico e sentimental da série, até porque Jack só tinha relacionamentos artificiais, em relação a Jodie são 10 anos de sentimentos reprimidos que agora ele poderá ter a oportunidade de desfrutá-los, e ele se surpreenderá que Jodie também compartilha desses sentimentos.
Apesar do romance no ar, Jack e Jodie por causa da investigação irão incomodar uma pessoa que não quer ser encontrada, ao prestar o serviço de investigação ao pais de um soldado perdido em combate, Jack descobre uma trama bem maior, que o leva a investigação de um simples desaparecimento a um esquema que envolve pessoas ligadas ao exército.
Paralelamente a investigação de Jack, Chaster Stone um rico empresário a beira da falência, precisa urgentemente de um empréstimo e devido a isso pede ajuda a um credor, Hook Hobie, um homem frio, que exerce a função de um agiota empresarial, ele empresta dinheiro a poderosos que estão à falência, porém acordos com Hook é praticamente um negócio de mão única, ele ganha dinheiro, mas o credor fica permanentemente preso em suas mãos, além de sofrer ameaças Stone se vê envolvido em uma armadilha que pode colocar sua vida em perigo, mas principalmente de sua esposa Marilyn entre outras pessoas em sua volta.
Lee Child consegue no decorrer unir essas duas tramas em uma só, apesar do leitor ter conhecimento da ligação de ambas, mas a revelação no final do livro é impactante, Jack talvez não encontre o que ele procura mas ele desvendará um grande esquema entre golpes financeiros a assassinatos cometidos por essas pessoas.
Conclusão: Confesso que tenho dificuldades ainda de escrever resenhas de tramas policiais, porque qualquer informação a mais poderá se tornar um spoiler.
O autor Lee Child consegue prender o leitor do inicio ao fim do livro, é quase impossível você largar quando começa a ser desvendada a trama, tem momentos que você não acredita que ele terá como interligar as situações, mas aos poucos ele alinhava todos os acontecimentos, e quando você supõe que são investigações diferentes, na realidade tudo está encaminhando por um desfecho único que responderá todas as perguntas expostas na narrativa.
Além desse livro em especial, até o momento, mostrar um Jack mais sentimental e relaxado devido seu relacionamento com Jodie, mas o ponto forte do livro continua sendo a trama investigativa e policial.
Outro aspecto que vi nesse livro e pelo visto é assim nos outros, o personagem Jack Reacher parece que interage com o leitor, através dos seus pensamentos e de seus próximos passos, desde uma cena de luta até o desenrolar de suas conclusões nas investigações.
Para concluir, depois que você lê um livro de Lee Child fica impossível não se apaixonar pelo gênero policial, a narrativa do autor é envolvente, e acho desnecessário comparar Jack Reacher com James Bond, Jack não precisa de grandes equipamentos elaborados e nem de roupas elegantes, o charme de Jack está na simplicidade, com uma arma de U$ 1,00 dólar, e com seu corpo de 1,98 m e 100 quilos só precisa de inteligência e punhos para desvendar as tramas, e de vez em quando uma mulher bonita como companhia, por que não???
Ele não é “Reacher, Jack Reacher”, ele é simplesmente Jack Reacher, ou melhor, ele não é ninguém, porque se ele não te conhece, ele não irá se identificar...
Jack Reacher no cinema
Os direitos do livro "Destino: Inferno" e de outros títulos do escritor Lee Child já foram comprados pela Paramount Pictures.
O estúdio lançou esse ano o filme Jack Reacher: O Último Tiro
Sinopse: O ex-investigador militar Jack Reacher (Tom Cruise, Missão Impossível: Protocolo Fantasma) surge das páginas do livro de Lee Child e invade as telas, neste explosivo filme de suspense que os críticos consideram "um thriller superior."
Quando cinco pessoas são assassinadas e todas as evidências apontam alguém que jura ser inocente, somente um homem está treinado para pegar os verdadeiros criminosos. A lei tem limites, mas Jack Reacher não, neste sucesso de ação máxima.
fonte:http://www.guardiadameianoite.com.br/2013/07/resenha-alerta-final-lee-child.html
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